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terça-feira, 29 de novembro de 2011

O Menino Jesus

O aniversariante sem igual

É Natal! Tempo de confraternização, muitas luzes, vastas decorações com bastantes cores. Tempo de desejar melhores dias aos amigos, colegas, familiares e aos nossos semelhantes. Dá e receber presentes... enviar, receber cartões. Famílias fazem suas festas, Igrejas, empresas e demais entidades também comungam desse mesmo espírito. O comércio entra em frenesi. O consumismo toma conta, domina sobre todos ou quase todos.  No cenário natalino surge um personagem fictício: Papai Noel, um velhinho presenteador, o qual é mais querido e difundido do que o próprio dono da festa – O menino Jesus. Evidentemente, há uma intenção oculta, sublinhar, na criação da figura do palhaço de barbas brancas.

É raro um filme natalino que se concentre na pessoa do menino Jesus. Na verdade, produtores, atores e protagonistas revelam pouco ou nenhuma intimidade com o menino Jesus. Desconhecem ou se fazem de ignorantes dos relatos nos Evangelhos. 

Em Isaías 7.14 dele está escrito: "Portanto o mesmo Senhor vos dará um sinal: Eis que a virgem conceberá, e dará à luz um filho, e chamará o seu nome Emanuel". Ou seja, Deus conosco.

Em Isaías 9.6, por volta de 700 a.C., apresenta-nos um menino Jesus completo e abrangente, o qual repercute nas cortinas da eternidade: “Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu, e o principado está sobre os seus ombros, e se chamará o seu nome: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz”.  Cada um destes títulos tem uma riqueza estupenda a ser dissecado.

O evangelista Lucas afirma: “E o menino crescia, e se fortalecia em espírito, cheio de sabedoria; e a graça de Deus estava sobre ele”(Lc 2.40). Com cerca de doze anos foi achado no templo sentado entre os doutores, ouvindo-os e interrogando-os. E todos se maravilhavam de sua inteligência e respostas. E ali estava para tratar de negócios do Pai Celestial (Lc 2.46-47,49). O menino Jesus do Natal hodierno sofre de raquitismo, não cresce, jamais será considerado Senhor de Vidas. É um Jesus que sempre depende de nós e nunca dependemos dele.

Ele é o pão vivo que desceu do céu; do doente, a cura; do perdido, é o caminho para o céu. Ele é meigo nazareno, varão aprovado por Deus com prodígios, sinais e maravilhas (Atos 2.22),  que andou fazendo o bem a todos e curando todas as moléstias entre o povo.

É aquele que recebeu a informação de que Rei Herodes o procurava para matá-lo (possivelmente tomado de ciúmes contra Jesus e sua fama) e mandou dizer-lhe: “Ide e dizei aquela raposa: eis que expulso demônios e efetuo curas, hoje, amanhã e no terceiro dia sou consumado” (Lc 13.31-32).

João Evangelista, no seu evangelho (João 1.1-5), falando da revelação do Filho de Deus assim se expressa: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez.  Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens. E a luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam”.

Sim! “E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade” (João 1.14). 

Em João 6.35, Ele é o pão da vida;
Em João 8.12, Ele é a luz do mundo e quem o segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida;
Em João 10.11 é o Bom Pastor que dá a vida pelas ovelhas;
Em João 14.6 Ele é o caminho, a verdade e a vida, ninguém tem acesso ao Pai, senão por Ele;
Em João 15.1-2 Ele é a Videira Verdadeira e quem está nele ligado dará frutos.

A autoridade de Jesus sobre a morte

Está em João 10.17-18 - "Por isto o Pai me ama, porque dou a minha vida para tornar a tomá-la.  Ninguém a tira de mim, mas eu de mim mesmo a dou; tenho poder para a dar, e poder para tornar a  tomá-la. Este mandamento recebi de meu Pai”.

Para João Batista Jesus é o Cordeiro de Deus que tira o pecado de mundo (Jo 1.29). E de quem não era digno de levar as suas sandálias (Mateus 3.11).

Para Simão Pedro é o Cristo, o Filho do Deus Vivo. Para Judas, o traidor, reconheceu que era sangue inocente.

Quando julgado por Pôncio Pilatos, dissera dele: “nele não achou crime algum” (João 18.38).

Para o centurião junto ao calvário, Jesus foi declarado homem verdadeiramente justo (Lucas 23.47).

No exato momento de sua morte, ao entregar o espírito ao Pai, houve terremotos, as pedras se fenderam, o sol não deu a sua luz, houve trevas sobre a terra, do meio-dia  até as três horas da tarde. Era a natureza protestando a morte do Filho de Deus, morte sacrificial pela Humanidade, no gólgota (Lucas 23.44-45).

O apóstolo Paulo escrevendo à Igreja de colossos (Colossenses 1.15-18), disse dele:
“O qual é imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação; Porque nele foram criadas todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades. Tudo foi criado por ele e para ele. E ele é antes de todas as coisas, e todas as coisas subsistem por ele. E ele é a cabeça do corpo, da igreja; é o princípio e o primogênito dentre os mortos, para que em tudo tenha a preeminência”. 

O escritor aos Hebreus 1.1-4, declara-nos que Deus o Pai, o fez herdeiro de tudo: “A quem constituiu herdeiro de tudo, por quem fez também o mundo. O qual, sendo o resplendor da sua glória, e a expressa imagem da sua pessoa, e sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder, havendo feito por si mesmo a purificação dos nossos pecados, assentou-se à destra da majestade nas alturas; feito tanto mais excelente do que os anjos, quanto herdou mais excelente nome do que eles. 

E ainda afirmou: "Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje e eternamente" (Hebreus 13.8).

Finalmente, Ele declara-se em Ap 1.8: “Eu Sou o Alva e o Ômega, o princípio e o fim, diz o Senhor que é, e que era, e que há de vir, o Todo Poderoso".

Irmãos! Amigos! O MENINO JESUS É UM ANIVERSARIANTE SINGULAR. E como é que comemoramos o seu aniversário e não centramos nossas atenções no aniversariante? É muito estranho!

Não pode haver no cristão dúvidas acerca das duas naturezas de Jesus: O Menino Jesus nasceu com duas naturezas: Uma humana e outra divina.

Na voz melódica do saudoso mineiro Nelson Ned (1947-2014), o pequeno, o  gigante da canção.

Como homem ele teve mãe, mas não teve pai; Como Deus, ele tem Pai, todavia não teve mãe.

Como homem se alimentou quando teve fome; como Deus é alimento para alma do homem. 

Como homem teve sede, e pediu para bater; como Deus é água viva para todo o que crê. 

Como homem ele chorou, em Betânia e em Jerusalém; como Deus é o consolo dos aflitos e desesperados. 

Como homem teve sono e cansaço, até chegou a dormir na polpa de um barco; como Deus ele não dorme e nem se desfalece. 

Como homem foi levado a cruz para provar a morte, sofreu e padeceu; porém ressuscitou  dentre os mortos porque ele é Deus. 

Como sua testemunha, o meu maior desejo é que muitos encontrem em Jesus Cristo: Salvação, redenção, segurança da Vida Eterna, arrependidos, confessando e o seguindo, como o seu Senhor e Salvador. Amém!       

Feliz Natal e um Venturoso Ano Novo de realizações.

São os votos de Samuel Borges e Família
Natal/RN

2 comentários:

  1. Olá meu irmão, bela postagem a sua sobre o natal. Agradeço por comentar minha postagem na UBE. Deixo meu link para que me faça uma vista em meu blog e se gostar, siga. Deus te abençoe!!!
    http://www.amdoddeus.blogspot.com/

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